Atenção, servidores! Termina no próximo dia 19 de dezembro o prazo para responder à pesquisa nacional sobre assédio e discriminação no âmbito do Poder Judiciário, realizada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
O levantamento tem como objetivo identificar a ocorrência de casos nos tribunais, bem como a relação hierárquica entre as partes envolvidas. As respostas são de caráter confidencial e não serão usadas com fim punitivo.
O combate ao assédio e à discriminação no trabalho é uma das bandeiras de luta da atual diretoria do Sinpojufes, como destaca o diretor-presidente da entidade, Denismar de Oliveira Marques.
“É importante que todos respondam à pesquisa, para que, com base na quantidade de casos de assédio e discriminação relatados, sejam pensadas e intensificadas formas de enfrentar o problema, bem como aprimorada a Política de Prevenção e Enfrentamento do Assédio Moral, do Assédio Sexual e da Discriminação no Judiciário”, comentou.
Para preencher o formulário, composto por questões de múltipla escolha, é preciso acessar este link https://formularios.cnj.jus.br/pesquisa-nacional-sobre-assedio-e-discriminacao-no-ambito-do-poder-judiciario-2022/ e usar a senha enviada pelo CNJ aos tribunais. A pesquisa é direcionada a magistrados e magistradas, servidores e servidoras, colaboradores e colaboradoras do Poder Judiciário.
Quase 15 mil pessoas participaram da edição da pesquisa realizada no ano passado. A conclusão do levantamento foi que pessoas de diversos cargos e diferentes níveis hierárquicos no Judiciário já foram vítimas de assédio e discriminação.
Vale ressaltar!
É considerado assédio moral o processo contínuo e reiterado de condutas abusivas, intencionais ou não. O assédio sexual é configurado por conduta com conotação sexual que seja praticada contra a vontade de alguém, de forma verbal, não verbal ou física. A discriminação é todo tipo de distinção, exclusão ou preferência com base em etnia, cor, sexo, gênero, deficiência e expressão de gênero, entre outros.