Repúdio – Contra declarações do presidente da Câmara, Rodrigo Maia

O Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário Federal no Estado do Espírito Santo (Sinpojufes) une-se às demais instituições do PJU em repúdio e total desprezo às declarações proferidas pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, antes de anunciar o resultado da votação do primeiro turno da Reforma da Previdência.

Maia, mais uma vez, recorre a ofensas aos servidores públicos e demonstra total desconhecimento e desrespeito ao real valor do serviço exercido por esses servidores diariamente em favor do povo brasileiro.

Abaixo, trecho de nota emitida pelo SindjusDF, a qual o Sinpojufes sobrescreve e apoia.

“Segundo Maia, a União, estados e municípios gastam 80% de tudo que arrecadam com pessoal e Previdência. O presidente da Câmara disse que há ‘alguma coisa errada com a qualidade dos gastos públicos’.

‘Todos os servidores entram ganhando quase o teto do funcionalismo. E eu não estou criticando nenhum servidor. Eles fazem um concurso público, transparente, aberto, mas esse é um dado da realidade. Os nossos salários do setor público são 67% do equivalente no setor privado, com estabilidade e pouca produtividade. E é isso que a gente precisa combater. E esse desafio precisamos enfrentar. Um serviço público de qualidade’, afirmou Rodrigo Maia.

Ao apontar as despesas públicas como o primeiro ‘monstro’ a ser enfrentado, Maia se esqueceu de dizer o quanto essa Reforma custou aos cofres públicos em propaganda e compra de votos. Já foram liberados pelo governo mais de R$ 3 bilhões em emendas parlamentares. E a conta não vai parar por aí, pois deputados e senadores querem mais e mais.

O ralo do dinheiro público brasileiro tem um nome: corrupção. O inimigo do Estado não é o servidor público, mas os corruptos. A crise financeira do País não é culpa dos servidores, mas de quem utiliza a máquina pública para fins espúrios, pessoais e partidários.

Rodrigo Maia também não citou que a maioria dos servidores públicos está com salários defasados, com o poder de compra extremamente corroído pela inflação. Que um grande universo de servidores está refém de empréstimos consignados em razão da adoção da política do arrocho salarial adotada pelos últimos governos.

O presidente da Câmara deveria, em seu discurso, esclarecer a população que os privilegiados são os políticos, os grandes empresários, os banqueiros, os donos do agronegócio, enfim, os maiores sonegadores da Previdência, que hoje devem mais de R$ 500 bilhões aos cofres públicos. Ao contrário desse grupo, os servidores públicos contribuem e muito com a Previdência, além de dedicar toda sua vida à prestação de serviço de qualidade à população brasileira. Devia o presidente da Câmara lutar por melhorias no serviço público para atender à população condignamente, aprimorando cada vez mais a estrutura oferecida pelo Estado aos cidadãos, valorizando os servidores e reconhecendo sua importância para o desenvolvimento do País.

Portanto, o discurso de Rodrigo Maia soa falso assim como suas lágrimas. O choro verdadeiro é o choro do povo brasileiro que tem a sua aposentadoria cada vez mais dificultada, precisando trabalhar até morrer sem mais lhe ser garantido os mínimos direitos, entre eles o de se aposentar.”

O Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário Federal no Estado do Espírito Santo (Sinpojufes) une-se às demais instituições do PJU em repúdio e total desprezo às declarações proferidas pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, antes de anunciar o resultado da votação do primeiro turno da Reforma da Previdência.

Maia, mais uma vez, recorre a ofensas aos servidores públicos e demonstra total desconhecimento e desrespeito ao real valor do serviço exercido por esses servidores diariamente em favor do povo brasileiro.

Abaixo, trecho de nota emitida pelo SindjusDF, a qual o Sinpojufes sobrescreve e apoia.

"Segundo Maia, a União, estados e municípios gastam 80% de tudo que arrecadam com pessoal e Previdência. O presidente da Câmara disse que há 'alguma coisa errada com a qualidade dos gastos públicos'.

'Todos os servidores entram ganhando quase o teto do funcionalismo. E eu não estou criticando nenhum servidor. Eles fazem um concurso público, transparente, aberto, mas esse é um dado da realidade. Os nossos salários do setor público são 67% do equivalente no setor privado, com estabilidade e pouca produtividade. E é isso que a gente precisa combater. E esse desafio precisamos enfrentar. Um serviço público de qualidade', afirmou Rodrigo Maia.

Ao apontar as despesas públicas como o primeiro 'monstro' a ser enfrentado, Maia se esqueceu de dizer o quanto essa Reforma custou aos cofres públicos em propaganda e compra de votos. Já foram liberados pelo governo mais de R$ 3 bilhões em emendas parlamentares. E a conta não vai parar por aí, pois deputados e senadores querem mais e mais.

O ralo do dinheiro público brasileiro tem um nome: corrupção. O inimigo do Estado não é o servidor público, mas os corruptos. A crise financeira do País não é culpa dos servidores, mas de quem utiliza a máquina pública para fins espúrios, pessoais e partidários.

Rodrigo Maia também não citou que a maioria dos servidores públicos está com salários defasados, com o poder de compra extremamente corroído pela inflação. Que um grande universo de servidores está refém de empréstimos consignados em razão da adoção da política do arrocho salarial adotada pelos últimos governos.

O presidente da Câmara deveria, em seu discurso, esclarecer a população que os privilegiados são os políticos, os grandes empresários, os banqueiros, os donos do agronegócio, enfim, os maiores sonegadores da Previdência, que hoje devem mais de R$ 500 bilhões aos cofres públicos. Ao contrário desse grupo, os servidores públicos contribuem e muito com a Previdência, além de dedicar toda sua vida à prestação de serviço de qualidade à população brasileira. Devia o presidente da Câmara lutar por melhorias no serviço público para atender à população condignamente, aprimorando cada vez mais a estrutura oferecida pelo Estado aos cidadãos, valorizando os servidores e reconhecendo sua importância para o desenvolvimento do País.

Portanto, o discurso de Rodrigo Maia soa falso assim como suas lágrimas. O choro verdadeiro é o choro do povo brasileiro que tem a sua aposentadoria cada vez mais dificultada, precisando trabalhar até morrer sem mais lhe ser garantido os mínimos direitos, entre eles o de se aposentar."

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