Servidores do TRT-17 farão nova greve, na próxima segunda-feira (31). Reunidos em assembleia na última quinta (20), eles decidiram, além de paralisar as atividades por 24 horas, enviar representantes a Brasília, para pressionar o Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) a respeito do auxílio-saúde.
A paralisação de segunda-feira, com realização de assembleia, segue também indicativo da Fenajufe e de sindicatos afins, dos três ramos do Judiciário e do MPU, em defesa de demandas como plano de cargos e salários (PCS), reajuste/recomposição salarial e isonomia do auxílio-saúde em todo o Judiciário Federal.
O servidor do TRT-17 Junior Guisso e o assessor jurídico do Sinpojufes, Rafael Loio, foram designados para acompanhar o movimento em Brasília.
A assembleia também criou a Comissão Representativa de Servidores, para discutir com a administração do TRT-17 tratativas referentes ao auxílio-saúde e a outros temas importantes para a categoria.
A maioria dos servidores presentes na assembleia deliberou pela formalização de pedido de providência ao Conselho Nacional de Justiça, a fim de garantir o direito assegurado na Resolução nº 294, que define adicional de 50% como mínimo benefício de reembolso do auxilio-saúde, sem prejuízo de equiparação ou isonomia com os juízes (8%), conforme pauta nacional.
Em razão do ATO CSJT.GP.SG.SEOFI N.º 23, de 11 de março de 2025, foi discutida a possibilidade de dispor sobre uma nova tabela, considerando que o CSJT devolveu ao tribunal a autonomia orçamentária/financeira, antes cerceada pelo Ato CSJT.GP.SG.SEOFI n.º 18, de 31 de janeiro de 2025. Por maioria, a categoria decidiu manter o repasse sob a forma de valor per capita (por pessoa), até que seja estudada/proposta uma nova tabela, sem prejuízo à luta pela isonomia com os magistrados, bem como exigência do adicional de 50% previsto na Resolução CNJ nº 294/2019.
Os servidores também estão se mobilizando para ocupar o plenário do TRT-17, em dias de sessões administrativas, às quartas-feiras, com camisas e cartazes para pressionar os desembargadores e pedir apoio ao movimento e à causa da categoria.